
Vacinação ocorrerá em mais de 110 mil escolas públicas (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O governo federal vai iniciar uma campanha de vacinação em
mais 5,5 mil municípios de todo o país com o objetivo ampliar a cobertura
vacinal de crianças e jovens de até 15 anos. Um pronunciamento dos ministros
Camilo Santana (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), veiculado em cadeia
nacional de rádio e televisão, nesta sexta-feira (11), anunciou detalhes da
iniciativa.
"O Brasil está dando a volta por cima e vamos, de
novo, ser campeões do mundo na vacinação. Para isso, a gente vai contar com uma
grande mobilização nos estados e municípios, nas escolas da rede pública, que
começa na próxima segunda-feira, dia 14, e vai até o dia 25 deste mês. É a ação
Saúde na Escola", destacou Padilha.
A meta, segundo Camilo Santana, é vacinar quase 30 milhões
de estudantes em mais de 110 mil escolas.
"Nós estamos mobilizados, todo o Governo Federal, para
que cada escola pública do nosso país, em cada município brasileiro, receba as
vacinas que vão garantir mais saúde para os nossos estudantes. E, para isso,
nós contamos com os estados e municípios, que estarão conosco nesse
esforço", disse o ministro da Educação.
Para crianças menores de cinco anos, do Ensino Infantil,
serão oferecidas as vacinas contra febre amarela, tríplice viral e tríplice
bacteriana. E para maiores de cinco anos e menores de 15 anos, os imunizantes
serão contra:
Febre amarela
Tríplice viral
Tríplice bacteriana
Meningite
HPV
Uma das novidades anunciadas pelos ministros é a Caderneta
de Vacinação Digital, que pode ser baixada no celular.
"Com a Caderneta Digital, você vai poder monitorar
todas as vacinas, ficar sempre em dia com a imunização e acompanhar todas as
informações das consultas e da saúde dos seus filhos. E, agora, a Caderneta
Digital vai alertar você quando chegar a hora de tomar uma nova vacina ou uma
dose de reforço", disse o ministro da Saúde.
Os alunos da rede pública serão vacinados por profissionais
do Sistema Único de Saúde (SUS) na própria escola onde estudam ou serão levados
até a Unidade Básica de Saúde de referência, sempre com o consentimento dos
pais.