
(Foto: Reprodução/Google Street View)
A Justiça concedeu liberdade provisória para o advogado, o
ex-policial civil e os dois empresários presos em flagrante pelo sequestro e
agressão de um jovem de 26 anos em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Os
suspeitos foram liberados nesta quarta-feira (26) após passar por uma audiência
de custódia.
A audiência foi conduzida pela juíza Zélia Maria Pereira de
Melo, titular do Polo de Audiências de Custódia de Garanhuns, que homologou a
prisão em flagrante, ressaltando a legalidade da ação policial. Neste caso, o
Ministério Público de Pernambuco (MPPE) defendeu a conversão da prisão em
preventiva, mas a magistrada concedeu liberdade provisória.
O crime aconteceu no bairro Boa Vista nesta segunda-feira
(24), quando o jovem foi amarrado a uma árvore e forçado a entrar em um veículo
por homens armados. Após horas de cativeiro, o rapaz conseguiu escapar e pedir
ajuda. A vítima foi localizada em
Quipapá, a 61 quilômetros de Garanhuns, e levada a um hospital com diversos
ferimentos causados por agressões físicas.
O crime teria sido motivado por vingança, uma vez que a
vítima teria furtado a residência de um familiar do advogado.
De acordo com a decisão da Justiça, os suspeitos deverão
usar tornozeleira eletrônica e não podem se aproximar da vítima, das
testemunhas e da pessoa que amarrou o jovem, devendo manter uma distância
mínima de 1 km.
Eles ainda devem comparecer à Justiça e à autoridade
policial sempre que solicitados, não podem mudar de endereço sem comunicação
prévia, estão proibidos de consumir bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas e não
podem deixar a cidade por mais de 15 dias sem autorização judicial.
Os suspeitos foram
autuados por associação criminosa e por sequestro e cárcere privado.